14 research outputs found

    hsp65 PCR-restriction enzyme analysis (PRA) for identification of mycobacteria in the clinical laboratory

    Get PDF
    Mais de 70 espécies de micobactérias já foram definidas e algumas delas podem causar enfermidade em humanos, especialmente em pacientes imunocomprometidos. A identificação de espécie, na maioria dos laboratórios clínicos, se baseia em características fenotípicas e testes bioquímicos e resultados definitivos só são obtidos após duas a quatro semanas. Métodos rápidos de identificação reduzem o tempo necessário para o diagnóstico e podem antecipar a instituição do tratamento específico, aumentando as chances de sucesso. A análise de padrões de restrição do gene hsp65 amplificado por PCR (PRA) foi utilizada como método rápido de identificação em 103 isolamentos clínicos. Os padrões de bandas foram interpretados por comparação com tabelas publicadas e padrões disponíveis em um site de Internet (;http://www.hospvd.ch:8005;). Resultados concordantes de PRA e identificação bioquímica foram obtidos em 76 de 83 isolamentos (91,5%). Os resultados de 20 isolamentos não puderam ser comparados porque a identificação fenotípica ou por PRA foi inconclusiva. Os resultados deste trabalho mostram que PRA pode ser útil para identificação de rotina de micobactérias por ser um método acurado, rápido e mais econômico do que a identificação convencional.More than 70 species of mycobacteria have been defined, and some can cause disease in humans, especially in immunocompromised patients. Species identification in most clinical laboratories is based on phenotypic characteristics and biochemical tests and final results are obtained only after two to four weeks. Quick identification methods, by reducing time for diagnosis, could expedite institution of specific treatment, increasing chances of success. PCR restriction-enzyme analysis (PRA) of the hsp65 gene was used as a rapid method for identification of 103 clinical isolates. Band patterns were interpreted by comparison with published tables and patterns available at an Internet site (http://www.hospvd.ch:8005). Concordant results of PRA and biochemical identification were obtained in 76 out of 83 isolates (91.5%). Results from 20 isolates could not be compared due to inconclusive PRA or biochemical identification. The results of this work showed that PRA could improve identification of mycobacteria in a routine setting because it is accurate, fast, and cheaper than conventional phenotypic identification

    PCR e análise de padrões de restrição do gene hsp65 (PRA) para identificação de micobactérias no laboratório clínico

    Get PDF
    More than 70 species of mycobacteria have been defined, and some can cause disease in humans, especially in immunocompromised patients. Species identification in most clinical laboratories is based on phenotypic characteristics and biochemical tests and final results are obtained only after two to four weeks. Quick identification methods, by reducing time for diagnosis, could expedite institution of specific treatment, increasing chances of success. PCR restriction-enzyme analysis (PRA) of the hsp65 gene was used as a rapid method for identification of 103 clinical isolates. Band patterns were interpreted by comparison with published tables and patterns available at an Internet site (http://www.hospvd.ch:8005). Concordant results of PRA and biochemical identification were obtained in 76 out of 83 isolates (91.5%). Results from 20 isolates could not be compared due to inconclusive PRA or biochemical identification. The results of this work showed that PRA could improve identification of mycobacteria in a routine setting because it is accurate, fast, and cheaper than conventional phenotypic identification.Mais de 70 espécies de micobactérias já foram definidas e algumas delas podem causar enfermidade em humanos, especialmente em pacientes imunocomprometidos. A identificação de espécie, na maioria dos laboratórios clínicos, se baseia em características fenotípicas e testes bioquímicos e resultados definitivos só são obtidos após duas a quatro semanas. Métodos rápidos de identificação reduzem o tempo necessário para o diagnóstico e podem antecipar a instituição do tratamento específico, aumentando as chances de sucesso. A análise de padrões de restrição do gene hsp65 amplificado por PCR (PRA) foi utilizada como método rápido de identificação em 103 isolamentos clínicos. Os padrões de bandas foram interpretados por comparação com tabelas publicadas e padrões disponíveis em um site de Internet (http://www.hospvd.ch:8005). Resultados concordantes de PRA e identificação bioquímica foram obtidos em 76 de 83 isolamentos (91,5%). Os resultados de 20 isolamentos não puderam ser comparados porque a identificação fenotípica ou por PRA foi inconclusiva. Os resultados deste trabalho mostram que PRA pode ser útil para identificação de rotina de micobactérias por ser um método acurado, rápido e mais econômico do que a identificação convencional.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Departamento de Microbiologia, Imunologia e ParasitologiaInstituto Adolfo Lutz de São Paulo Setor de MicobactériasUNIFESP, EPM, Depto. de Microbiologia, Imunologia e ParasitologiaSciEL

    Molecular characterization of Mycobacterium kansasii isolates in the State of São Paulo between 1995-1998

    No full text
    Mycobacterium kansasii is the most common cause of pulmonary nontuberculous mycobacteria infection and classical identification of this pathogen needs a time consuming phenotypic tests. Polymerase chain reaction-restriction fragment lenght polymorphism analysis (PRA) of the gene enconding for the 65kDa heat shock (hsp65) protein offers an easy, rapid, and inexpensive procedure to identify and subtype M. kansasii isolates. In the present study, we performed a retrospective analysis of patients who had mycobacteria identified on the basis of phenotypic tests by means of a review of database at Mycobacteria Laboratory of the Instituto Adolfo Lutz in the period 1995-1998. A total of 9381 clinical isolates were analyzed of which 7777 (82.9%) were identified as M. tuberculosis complex and 1604 (17.1%) as nontuberculous mycobacteria. Of the 296 M. kansasii isolates, 189 (63.8%) isolates obtained from 119 patients were viable and were analyzed by PRA-hsp65. Hundred eight two (98.9%) were classified as M. kansasii type I. Two isolates were classified as type II and III and five isolates were characterized as other Mycobacterium species. Clinical isolates of M. kansasii in the state of São Paulo was almost exclusively subtype I regardless of HIV status

    Micobactérias não-tuberculosas: diversidade das espécies no estado de São Paulo

    No full text
    O gênero Mycobacterium é constituído por espécies do complexo M. tuberculosis e outras denominadas micobactérias não-tuberculosas (MNT). Até o momento, mais de cem MNT foram descritas. Os objetivos deste estudo foram avaliar a diversidade das espécies de MNT identificadas no estado de São Paulo, no período de 1991 a 1997, que antecedeu a expansão da terapia anti-retroviral, e determinar a freqüência dos casos que atenderam alguns critérios bacteriológicos para o diagnóstico das infecções causadas pelas MNT. MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisadas 1.892 cepas isoladas de sítios estéreis e não-estéreis de 1.248 pacientes atendidos no estado de São Paulo. RESULTADOS: Do total de pacientes, 1.199 (96,1%) tiveram suas cepas identificadas e 3,9% apresentaram resultados não-conclusivos. As dez espécies encontradas foram o complexo M. avium (MAC), M. kansasii, M. chelonae, M. fortuitum, M. szulgai, M. xenopi, M. marinum, M. gordonae, M. terrae e M. nonchromogenicum. Quarenta e sete (7,8%) casos pulmonares tiveram diagnóstico confirmado pelo isolamento da mesma espécie em três ou mais amostras e 67 (34%) pacientes tiveram o diagnóstico bacteriológico confirmado por isolamento em sítios estéreis. CONCLUSÕES: As espécies de MNT mais freqüentemente isoladas no estado de São Paulo foram MAC e M. kansasii. Uma publicação nacional com recomendações para diagnóstico e tratamento dessas infecções seria fundamental para a conduta correta no diagnóstico e no tratamento de micobacterioses
    corecore